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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 





DANIEL MONTOLY

Poeta nascido na República Dominicana mas vive nos Estados Unidos da América.

TEXTO EN ESPAÑOL y/e TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda


LOS MOSAICOS DE ALEJANDRÍA

A Constantino Kavafís

Iba contigo escarabajo,
y me nacieron alas
en el camino del destierro.
Volé, volé infatigablemente
hasta llegar al precipicio,
antes que aquello se hundiera,
pero el olvido metió sus manos, escarabajo,
y olvidé que la sombra de la esfinge
era yo mismo.

OS MOSAICOS DE ALEXANDRIA

A Constantino Kavafis

Ia contigo escaravelho,
e me nasceram asas
no caminho do desterro.
Voei, voei infatigavelmente
até chegar ao precipício,
antes que aquilo afundara,
mas o olvido meteu suas mãos, escaravelho,
e esqueci que a sombra da esfinge
era eu mesmo.


 




LOS PERGAMINOS DE SALITRES

Una noche, se alzó por encima de la monotonía,
sus manos viejas resonaron
como jóvenes pergaminos de salitre.
Sin renegar, su rostro
montó un caballo desolado
con cascos de fecha y viento.
El dolor estaba en apogeo,
o hacía, con cada lágrima,
a lo lejos, canciones invernales:
hojas prendidas de su cuerpo.
Se alzó ciego de angustia,
llenó con garabatos su alforja negra,
y en medio de los senos de la sombra,
pintó un aviso
con letras color a miércoles borrosos
para los hijos rotos de cada hombre
que le siguiera..
Nunca vimos apagarse su colilla,
mientras, se fumaba el cielo con ambos dedos. 




OS PERGAMINHOS DE SALITRE

Certa noite, levantou-se por cima da monotonia,
suas velhas mãos velhas soaram
como jovens pergaminhos de salitre.
Sem renegar, seu rosto
montou um cavalo desolado
com cascos de data e vento.
A dor estava no apogeu,
ou fazia, cm cada lágrima,
à distância, canções invernais:
folhas coladas em seu corpo.
Levantou-se cego de angústia,
encheu com rabiscos seu alforje negro,
e entre os seios da sombra,
pintou um aviso
com letras cor de quartas-feiras imprecisas
para os filhos rotos de cada homem
que o seguira...
Nunca vimos apagar-se sua guimba,
entretanto, fumava o céu entre os dedos.



 



NEW YORK EN HORAS INVERSAS
DE DAVOS A 11 DE SEPTIEMBRE


Las vidriosas penínsulas rehacen
sonrisas presurosas,
las horas
se acalambran,
abrazan argumento salariales,
por culpa de la dictadura
de las máquinas
y los testículos bursátiles.
Se advienen ríos de brazos
gritos, espantos,
perros, cachiporras,
dirimiendo el conflicto a sangre
y fuego.
Los ardores del atardecer
van tragándose los golpes,
mientras sombrías coordenadas
de ojos emigrantes exhalan;
bajan los ánimos urbanos,
pasa el metro, y los semáforos
proscriben
los rasgos étnicos.
La vigilia, los segundos
interceden,
azulan los escombros.
Un recuerdo...
siento el olor a agua humana
reprocharme donde no miro.
El río Hudson
habla sólo de sus próstatas.
Siento, un grito dolor
sacudirse las horas,
asombran las muertes en parajes
íntertextuales de media luna.
Discurren garabatos
analgésicos
al museo con flashes escabrosos.
Es domingo... La ciudad duerme
sin sus dos implantes en las nubes.

NEW YORK EM HORAS TROCADAS
COM DAVOS EM 11 DE SETEMBRO

As vidrosas penínsulas refazem
sorrisos pressurosos,
as horas
enrijecem,
abraçam argumentos salariais,
por culpa da ditadura
das máquinas
e dos testículos acionistas.
irrompem rios de braços
gritos, espantos,
cães, maças,
dirimindo o conflito com sangre
e fogo.
Os ardores do entardecer
vão engolindo os golpes,
enquanto sombrias coordenadas
de olhos emigrantes exalam;
decaem os ânimos urbanos,
passa o metrô,e os semáforos
proscrevem
os traços étnicos.
A vigília, os segundos
interferem,
azulam os escombros.
Uma lembrança...
sinto o odor de água humana
reprovar-me onde não miro.
O rio Hudson
fala apenas de suas próstatas.
Sinto, um grito de dor
Livrar-se das horas,
assombram as mortes nas paradas
inter-textuais de meia lua.
Discorrem rabiscos
analgésicos
no museu com flashes escabrosos.
É domingo... A cidade dorme
sem seus dois implantes nas nuvens.

 

 

 

LETRAS DE BABEL 3.  Antología multilíngüe.  Montevideo: aBrace editora, 2007.   200 p.       ISBN 978-9974-8014-6-2
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

Harakiri

 

                Los ojos se enfurecen, las lenguas giran...
Antonin Artaud

 

 

Si para cuando vuelva el invierno
aún la voz del sol,
insurrecta,

desde algún lugar desconocido

incita a la rebelión.
Veré cómo los pájaros
se abalanzan contra el vacío
igual a kamikazes
listos a cumplir
su temprana cita con la muerte.

 

 

 

 

El viaje al altiplano

 

Si cruzo frente a ella

la observo desplazarse por todos lados

como una estrella

en la majestad de la bruma,

encendidamente cálida.

Entierra sus ojos en mi silencio

hasta rozar mi piel

con sus deseos

y luego se disuelve,

soterrada y fría,

dejándome un vendaval de angustia
en cada célula.

 

 

 

 

Gedeón reza antes de la batalla del Jordán

 

Señor, líbrame de la victoria
sobre mi enemigo

        porque su derrota
acarreará muerte.
Cuando todos,

jubilosos, señalen hasta el sol
con beneplácito,

         él saldrá de mí
para tomar venganza.
Será muy tarde
para escuchar mis gritos,
y mi cadáver

         será disputa de los perros.

 

 

 

 

Vejez

 

Te hablo a ti, piedra del sacrificio

con la ira elemental

que dan los años.

¿Por qué te has hecho inmune

a mis dolores?

¿Acaso no ves ni sientes

cómo ante tus pies

        he muerto
tantas veces? y tú, vaca apacible
pastando en el silencio
te conformas
con que haya un cielo

        que acoja tus bramidos.

 

 

 

Strange Fruit

 

                    Al poeta José Manuel Solé

 

Volviendo a escribir con tantas ansias
después de callarlo todo; los pájaros
se exilian, y son los mendigos
los que vuelan

entre las ramas de los árboles
luego caen al suelo:

           pequeños frutos del olvido
que nadie come ni apetece.

 

 

 

 

Entre los cauces del miedo

 

¿Qué trae el viento

con la teogonia del reloj de octubre?

¿Por qué los cuerpos

se desvanecen en la fotografía de sus ojos?
Sin barcas del otro lado del infierno,

sin rastros o rumbo del cielo
de las escrituras.

Alucinados estrechan lazos con la tierra, buscando guare
-cer sus formas del azar o de los gnomos, pero nunca
escapan

       al mecenazgo de la sombra.

 

 

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

 

 

 

Harakiri

 

                Os olhos enfurecem, as línguas giran...
Antonin Artaud

 

 

Se quando regressar o inverno
ainda a voz do sol,
insurrecta,

desde algum lugar desconhecido

incita à rebelião.
Verei como os pássaros
balançam contra o vazio
como os kamikazes
prontos para cumprirem
seu adiantado encontro com a morte.

 

 

 

 

Viagem a planalto

 

Se cruzo com ela

observo-a mover-se para todos os lados

como uma estrella

na majestade do nevoeiro,

iluminadamente cálida.

Enterra seus olhos no silêncio

até roçar minha pele

com seus desejos

        e logo se dissolve,

soterrada e fria,

deixando-me um vendaval de angústia
em cada célula.

 

 

 

 

Gedeão reza antes da batalla do Jordão

 

Senhor, lívra-me da vitoria
sobre o meu inimigo

        porque sua derrota
levará à morte.
Quando todos,

jubilosos, apontem para ao sol
com beneplácito,

         ele sairá de mim
para tomar vingança.
Será muito tarde
para escutar os meus gritos,
e meu cadáver

         será a disputa dos cães.

 

 

 

 

Velhice

 

Eu te digo, pedra do sacrifício

com a ira elemental

que vem dos anos.

Por que ficaste imune

às minhas dores?

Por acaso não vês nem sentes

como diante de teus pés

        morri
tantas vezes? e tu, vaca aprazível
pastando no silêncio
te conformas
com que haja um céu

        que acolha teus gemidos.

 

 

 

Strange Fruit

 

                    Ao poeta José Manuel Solé

 

Voltando a escrever com tanta ânsia
depois de calar tudo; os pássaros
se exilam, e são os mendigos
os que voam

entre os ramos das árvores
depois caem no chão:

           pequenos frutos do olvido
que ninguém come nem apetece.

 

 

 

 

Entre os canais do medo

 

Que traz o vento

com a teogonia do relógio de outubro?

Por que os corpos

se desvanecem na fotografia de seus olhos?
Sem barcas do outro lado do inferno,

sem rastros ou o rumo do céu
das escrituras.

Alucinados estreitam laços com a terra, buscando abrigar
suas formas do azar ou dos gnomos, mas nunca
escapam

       do mecenato da sombra.

 

 

 

 

Página ampliada e publicada em agosto de 2020

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